Descarto-me da tronga, que me chupa,Corro por um conchego todo o mapa,O ar da feia me arrebata a capa,O gadanho da limpa até a garupa.Busco uma freira, que me desemtupaA via, que o desuso às vezes tapa,Topo-a, topando-a todo o bolo rapa,Que as cartas lhe dão sempre com chalupa.Que hei de fazer, se sou de boa cepa,E na hora de ver repleta a tripa,Darei por quem mo vase toda Europa?Amigo, quem se alimpa da carepa,Ou sofre uma muchacha, que o dissipa,Ou faz da mão sua cachopa.
ÁNALISE O poeta exalta a sensualidade e o grande prazer sexual que teve com suas amantes no momento em que teve relacionamento com elas na Bahia , além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade , é um poema erótico em que ele apresenta suas aventura vividas na Bahia .
CRÉDITOS : João Vittor Curty
No momentos em que publiquei me descuidei , o texto é por Gregório de Matos , Desculpe .
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ResponderExcluirNo primeiro parágrafo Gregório de Matos revela toda o prazer existente na conduta humana, utilizando termos eróticos bem regionais do contexto daquela época, como por exemplo, tronga que significa meretriz, prostituta. Conchego em todo o mapa é uma forma figurativa de expressar que o homem procura um aconchego nas mulheres disponíveis ao seu desejo sexual.
ResponderExcluirJá no segundo e terceiro parágrafo Gregório dá a entender que sua sorte seria muito grande se encontrasse uma freira para saciar-lhe sexualmente, já que o mesmo é de família nobre. Enfatiza com riqueza conotativa, o cenário de um ato sexual e o que tal ato proporciona ao homem. Os termos utilizados, principalmente na última estrofe revela um poeta de cunho extremamente profano, de índole sensual e escandalosa que utiliza muitos vocábulos figurativos
achei a análise incompleta,por falta de detalhes
ResponderExcluirGregório usou muitas metáforas para contar suas aventuras sexuais, o texto em si ficou bastante complexo pelo fato do autor sua metáforas regionais daquela época. Mas pela sua análise conseguir compreender um pouco mais sobre o texto, achei bem interessante e completa em relação ao trecho postado.
ResponderExcluirNesse poema têm o Gregorio profano que exalta o erotismo e a sensualidade ,ele conta sobres seus romances que teve cheio de "putaria" podemos dizer de tendo escândalos ,pecado e muita coisas relacionada do gênero.Gregorio usa as metáforas para da ritmo .
ResponderExcluirÉ isso mesmo, pessoal! Vocês estão melhorando bastante.
ResponderExcluirGente, quando vocês perceberem que falta algo no texto do colega, devem complementar. Apenas dizer que está incompleto não ajuda em nada na nota do grupo, pelo contrário.
Maycon e Letícia, vocês não vão participar?
ResponderExcluirGregório de Matos, não ganhou o seu apelido de boca do inferno atoa. Ele demonstra muito a sua crítica em vários de seus textos neste em especial ele utiliza o erotismo, que não era muito bem visto na sociedade. Principalmente por parte da igreja.
ResponderExcluirGregório de Matos nesse poema não mostrou que se importava com a sua imagem de boa pessoa. Sendo muito contraditório a época em que vivia, e que escreveu o seu poema.
Durante os escândalos sexuais na bahia, Gregório procurava freiras para se satisfazer sexualmente sem se importar. Demonstrando "naturalidade" em suas vontades, assim como naturalidade nos desejos das freiras.
Eu achei esse poema "sujo". Não gostei da maneira que ele reagiu aos escândalos sexuais. Querendo aproveitar da fragilidade que a igreja vivia,ele expressa suas aventuras sexuais com enorme desrespeito as freiras e a religião.
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ResponderExcluir"Busco uma freira, que me desentupa
ResponderExcluirA via, que o desuso às vezes tapa". Há uma ambiguidade nessa frase, ela poderia ser interpretada como se o que as freiras fossem fazer, é livrá-lo de seus pecados, mas também possui uma visão sexual e erótica, indo contra totalmente os princípios da Igreja.
Gregório é muito conhecido por "atacar" a igreja, por apontar os erros e as fraquezas, fazendo muitos pensarem que ele era ateu, porém era bastante religião, mas não era por isso que iria aceitar toda aquela corrupção que era velada pelos integrantes da Igreja. E utilizava seus poemas para expor isso.
Qual a linguagem de metáfora?
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