“Não são ladrões apenas os que cortam bolsas. Os ladrões que mais merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam exércitos e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manhã, ou pela força, roubam e despojam os povos.
Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam correndo riscos, e estes furtam sem temor nem perigo. Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam. ”
Esse é um pequeno trecho do “Sermão do bom ladrão” escrito por Antônio Vieira, no ano de 1695, do qual podemos observar que desde aquela época já aconteciam os roubos e os furtos que vivenciamos nos dias atuais. Ele escreveu vários sermões, mas esse “Do bom ladrão” foi porque ocorriam vários roubos nos reinos em seu País.
Ressaltou as corrupções, naquela época, em que o governo se enriquecia de forma ilícita, reclamando pela falta da punição devida.
De acordo com o que lemos desse Sermão parece que estamos nos tempos atuais, muitas corrupções, muitas fraudes, muito dinheiro público sendo roubado pelos nossos políticos, mas isso aconteceu há aproximadamente 300 anos atrás.
Faz ainda, uma comparação entre os “ladrões que roubam um homem”, os quais entram em uma residência ou outro local particular e subtraem vários objetos ou um objeto apenas, que consequentemente serão punidos, com “aqueles que roubam cidades e reinos” os quais roubam uma sociedade inteira, privando-a de educação, saúde e outras melhorias, e que o fazem sem temor algum, porque dificilmente serão punidos.
Havia vários outros trechos sobre esse Sermão, mas este escolhido por mim é pelo fato de Antônio Vieira conseguir retratar um fato que ocorreu naquela época e que infelizmente acontece até hoje, onde os maiores prejudicados somos nós.
Créditos : feito a analise pelo integrante Marcos Guilherme
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ResponderExcluirConcordo pela mente com sua analise do texto de como esses texto tem haver com os nossos dias atuais de como a um roubo do governo brasileiro pelos políticos se apropriando do dinheiro público .Também vejo que esse texto o autor quis mostrar de como o Brasil colonial era explorado pelos portugueses que se apropriaram e fizeram o que eles bem queriam fazer retirando os recursos naturais e riqueza do Brasil para exportar pala província ,pois esse era o objetivo da colonia então os portugueses fizeram praticamente um roubo .E no atual Brasil se tem ainda traços do Brasil colonial como mostrei no começo do comentario.
ResponderExcluirAdorei a comparação que você nos mostrou Marcos Guilherme, relacionando os tempos antigos com os nossos atuais. É incrível você ver como um sermão criado a tantos anos atrás servir como exemplo hoje em dia e ficamos tristes por essa situação ainda acontecer, mas uma coisa achei interessante, essa ideia do ladrão ainda roubar entendo como uma característica do ser humano pois enquanto passarmos por dificuldades e a única solução for roubar, não nos restará opção a não ser esta medida horrível, mas que em último caso é salvadora.
ResponderExcluirAdorei a comparação que você nos mostrou Marcos Guilherme, relacionando os tempos antigos com os nossos atuais. É incrível você ver como um sermão criado a tantos anos atrás servir como exemplo hoje em dia e ficamos tristes por essa situação ainda acontecer, mas uma coisa achei interessante, essa ideia do ladrão ainda roubar entendo como uma característica do ser humano pois enquanto passarmos por dificuldades e a única solução for roubar, não nos restará opção a não ser esta medida horrível, mas que em último caso é salvadora.
ResponderExcluirAdorei a comparação que você nos mostrou Marcos Guilherme, relacionando os tempos antigos com os nossos atuais. É incrível você ver como um sermão criado a tantos anos atrás servir como exemplo hoje em dia e ficamos tristes por essa situação ainda acontecer, mas uma coisa achei interessante, essa ideia do ladrão ainda roubar entendo como uma característica do ser humano pois enquanto passarmos por dificuldades e a única solução for roubar, não nos restará opção a não ser esta medida horrível, mas que em último caso é salvadora.
ResponderExcluirUma música que reflete um pouco da mesma interpretação do texto:"Políticos se escondem/Eles apenas iniciaram a guerra/Por que eles deveriam sair para lutar?/Este papel eles deixam para os pobres, sim!" da banda Black Sabbath. Onde a visão de que aqueles que detém o poder são imunes às leis,e neste caso, não enxergamos os verdadeiros ladrões, que destroem um país, porém deveriam nos dar suporte e manutenção das instituições públicas. Continuam roubando descaradamente e somos obrigados a elegermos ladrões, porque já quase não restam políticos bem intencionados.
ResponderExcluirUma música que reflete um pouco da mesma interpretação do texto:"Políticos se escondem/Eles apenas iniciaram a guerra/Por que eles deveriam sair para lutar?/Este papel eles deixam para os pobres, sim!" da banda Black Sabbath. Onde a visão de que aqueles que detém o poder são imunes às leis,e neste caso, não enxergamos os verdadeiros ladrões, que destroem um país, porém deveriam nos dar suporte e manutenção das instituições públicas. Continuam roubando descaradamente e somos obrigados a elegermos ladrões, porque já quase não restam políticos bem intencionados.
ResponderExcluirO texto exibido acima por Marcos Guilherme me fez pensar de várias formas nas quais achei muito interessante, uma delas é o simples fato do ato de "roubar" ainda estar muito presente em nossa sociedade e que o povo daquela época se mostrava como os nossos atuais, um povo que não está nem aí para a saúde, para a política e que só quer o bem para a si próprio. Muito interessante a analogia criada com os nossos dias atuais, um sermão escrito a tantos anos pelo Padre Antônio Vieira
ResponderExcluirInteressante. Corrupção sempre existiu e irá continuar existindo, nossa obrigação é não seguir esse terrível mal. Pensando e construindo nossos futuros, poderemos mudar o destino de outras pessoas através da educação.
ResponderExcluirOs comentários estão bem melhores. Aqui vocês estão contribuindo com a análise, o que não foi feito no texto do Gregório. Pessoal, cuidado com a escrita. Há muitos probleminhas aqui. Ajudem uns aos outros. Lucas, você não vai participar?
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